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"... O sonho pelo qual brigo, exige que eu invente em mim a coragem de lutar ao lado da coragem de amar..." Paulo Freire Educador pernambucano

sábado, 19 de setembro de 2009

Deputada Teresa Leitão & Educação!


No dia da paralisação nacional dos professores da Educação Básica, que reivindicam a aplicação do piso de R$ 950,00, uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) solicitou o apoio do Poder Legislativo.

O grupo, recebido ontem pela deputada Teresa Leitão (PT), entregou ao 2º vice-presidente da Casa, deputado Antônio Moraes (PSDB), a pauta com as solicitações, dentre elas, o reajuste do novo salário-base, cujo aumento está previsto para este ano, na Lei Federal nº 11.738/08.

O dispositivo legal determina a adoção do piso para profissionais com carga horária de 40 horas semanais, e a atualização anual do piso, a partir de janeiro de 2009.

Segundo o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, esses itens não vêm sendo cumpridos no Estado. “A carga horária semanal em Pernambuco é contabilizada a partir de 30 horas e os docentes regidos por esse modelo não têm recebido R$ 950,00. Além disso, a atualização do piso prevista para este ano ainda não ocorreu”, lamentou.

Quanto ao reajuste solicitado pelos profissionais, a petista considerou que o Governo de Pernambuco “entendeu de forma equivocada o resultado de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), impetrada por gestores de outros Estados”. “A Adin não questiona o reajuste, mas a carga horária dos professores. Estamos dispostos a ajudar a aplacar esse conflito”, afirmou.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Pontos de desejo!















Os movimentos rápidos das mãos desafiam as dores causadas pela artrite. A visão nesse momento já é função do tato. Um olho ávido por mudanças em cada dedo, uns segunram a linha outros a agulha.
O ritmo é frenético. Os olhos da face buscam apenas os limites do ambiente e os ouvidos, ah! esses tentam captar os debates e as reflexões filosóficas d@s visitantes de cada dia. As mãos se ocupam da arte no afã de ajudar a mente a resolver problemas diários. Vez por outra ela troca os afazeres da tecelã por uma xícara de café fresco. O cheiro se espalha pela casa e atrai novas visitas.
_ O que estás a tecer?
_ Não sei - escorrega da boca daquela moça de quase meio século.
A imaginação detalha a trama fio a fio. Ao seu lado, a filha tagarela mais de trezentas palavras por segundo. E a moça apenas tenta "reacender a chama da existência graças a uma tecelagem permanente e inconclusa." Ontem cortina, hoje almofada, mas tarde apenas um novelo refeito pronto para o recomeço, "apeça ganha forma um encosto de cadeira ou um xale? Que importa? Depois viria outro e mais outro, todos inacabados para serem desmanchados um a um, como Penélope à espera de Ulisses".
Tece durante a noite desfia todo o dia. A mentira do sossego por ela inventada a faz tecer e desmanchar. A faz recomeçar com a mesma linha no dia seguinte. Aquela moça tece para despir os olhos de todos os preconceitos.
De todos os tipos de violência.
Ela proclama o silêncio como ato de profunda subversão. Tece e se desconecta do mundo, assim, pensa ela, elimina da alma todos os ruídos que a inquieta. Ela tecendo, primava de sentidos as palavras ao seu redor. Tece e faz do seu corpo esquálido mero adereço estranho ao espírito.
Ela senta em sua cadeira desconfortável em meio a uma total desorganização de objetos e fumaça de cigarro e faz seu crochê fazendo da solidão abrigo.
Tecendo ela reconhece o valor de cada palavra contida. Reconhece a importância do recuo.
Tece hoje, destece amanhã e a mente vai cultivando paradoxos e não guardando nenhuma certeza.
Aquela moça, orgulhosa, "quaje onipotente" dia após dia vai tecendo!
Aquela é uma moça que TECE, FIA e AFIA um mundo melhor!


Adilza Cristina da Silva
Prof.Especialiasta em Programação do Ensino de História
Petista, sindicalista...

(baseado no conto de Fátima Quintas - Tecendo)

Filosofia Diária!


"Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra o preconceito é válida".

Paulo Autran - Ator Brasileiro



Paulo Paquet Autran (Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1922São Paulo, 12 de outubro de 2007[1]) foi um ator brasileiro de teatro, cinema e televisão.